A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, da Confederação Nacional do Comércio (CNC), revelou que, apesar do aumento no número de famílias endividadas pelo segundo mês seguido, a inadimplência se manteve estável em março, em 28,6%. Mais de 77% das famílias relataram possuir dívidas a vencer, o maior índice desde setembro de 2024. Apesar do cenário econômico adverso, o percentual de famílias que não conseguirão pagar dívidas vencidas caiu para 12,2%, e o tempo médio de inadimplência também diminuiu, com menos da metade dos inadimplentes com dívidas em atraso há mais de 90 dias.
Outro dado relevante é a redução no número de famílias com dívidas de longo prazo: compromissos superiores a um ano caíram para 34,4%, o menor nível desde agosto de 2024. O maior crescimento do endividamento foi registrado entre famílias com renda de até três salários mínimos. Quanto às formas de endividamento, o cartão de crédito continua liderando, embora com leve perda de espaço, enquanto os carnês voltaram a crescer, mantendo-se como a segunda principal modalidade de crédito usada pelas famílias.
Fonte: Rádio Agência